Boas Vindas

"Só quando nos damos conta de que a vida não está nos levando a parte alguma é que ela começa a ter sentido." P.D. Ouspensky

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Entendo um pouco do prazer e da dor.

Olá Mungados de plantão,

Hoje vou postar um texto que li e achei muito importante compartilhar com vocês. Ele pode nos ajudar a desapegar de alguns sentimentos, dos bons e dos ruins, e também a entender o porquê de tanta frustração.


A Busca do Prazer – O Desejo – A Perversão pelo Pensamento – A Memória – A Alegria

"No capítulo precedente, dissemos que a alegria era uma coisa inteiramente diferente do prazer; por conseguinte, vejamos o que está implicado no prazer e se é possível viver num mundo em que não exista o prazer, porém um extraordinário estado de alegria, de bem-aventurança.
Estamos, todos nós, empenhados na busca do prazer, nesta ou naquela forma – prazer intelectual, sensual ou cultural; o prazer de reformar, de dizer aos outros o que devem fazer, de atenuar os males da sociedade, de fazer o bem; o prazer de ter conhecimentos mais vastos, maior satisfação física, mais experiências, mais compreensão da vida, de possuir todas as qualidades engenhosas e sutis da mente; e, naturalmente, o prazer supremo: a posse de Deus.
O prazer é a estrutura da sociedade. Da infância à morte, secreta ou ardilosamente, ou abertamente, buscamos o prazer. Assim, qualquer que seja a nossa forma de prazer, acho que devemos vê-la muito claramente, porque será ela que irá guiar e moldar a nossa vida. Por conseguinte, o importante é que cada um de nós investigue com atenção, cautela, precisão, a questão do prazer, porque achar o prazer e depois nutri-lo e mantê-lo constitui uma necessidade básica da vida e sem ele a existência se torna monótona, estúpida, ensombrada pela solidão e sem nenhum significado.
Você perguntará: "Então por que razão não deve a vida ser guiada pelo prazer?" – Por uma razão muito simples: o prazer traz necessariamente a dor, a frustração, o sofrimento, o medo, e, como resultado do medo, a violência. Se você quer viver dessa maneira, viva; aliás, é o que a maioria faz. Mas, se quer se livrar do sofrimento, você deve compreender a inteira estrutura do prazer.
Compreender o prazer não significa negá-lo. Não o estamos condenando ou dizendo que é bom ou mau, mas, se o cultivamos, façamo-lo de olhos abertos, sabendo que a mente que está sempre a buscar o prazer encontrará inevitavelmente a sua sombra – a dor. As duas coisas não podem ser separadas, embora busquemos o prazer e procuremos evitar a dor.
Ora, por que é que a mente está sempre a exigir prazer? Por que razão fazemos coisas nobres e ignóbeis sempre com esse desejo secreto de prazer? Por que nos sacrificamos e sofremos, sempre pendentes desse tênue fio do prazer? O que é o prazer, e como ele nasce? Não sei se alguns de vocês já fizeram a si próprios essas perguntas e foram até a última consequência das respostas.
O prazer se torna existente em quatro fases: percepção, sensação, contato e desejo. Vejo um belo automóvel, por exemplo; vem em seguida uma sensação, uma reação; depois o toco com as mãos ou imagino tocá-lo; e vem então o desejo de possuir o carro e ostentar-me com ele. Ou vejo uma nuvem formosa, uma montanha claramente delineada contra o céu, uma folha que acaba de brotar na primavera, um vale profundo, cheio de encantos e esplendor, um glorioso pôr-do-sol, um belo rosto, inteligente, vivo e não cônscio de sua beleza e, portanto, já sem beleza. Olho essas coisas com intenso deleite e, enquanto as observo, não há observador, porém, tão-só a beleza pura, qual a do amor. Por um momento estou ausente com todos os meus problemas, ansiedades e aflições; só existe aquela coisa maravilhosa. Posso olhá-la com alegria e no próximo momento esquecê-la, ou, então, a mente pode interferir – e aí começa o problema: minha mente pensa naquilo que viu e na sua beleza; digo de mim para mim que gostaria de tornar a vê-lo muitas vezes. O pensamento começa a comparar, a julgar, a dizer: "Quero repetir isso amanhã". A continuidade de uma experiência que por um segundo proporcionou deleite é mantida pelo pensamento.
O mesmo sucede em relação ao desejo sexual ou outro. Não há nada de mau no desejo. Reagir é perfeitamente normal. Se você me pica com um alfinete, eu reajo, a não ser que esteja paralisado. Mas, o pensamento interfere, fica a ruminar aquele deleite e o converte em prazer. O pensamento deseja repetir a experiência e, quanto mais repetida, tanto mais mecânica ela se torna; quanto mais você pensa nela, mais força o pensamento confere ao prazer. Desse modo, o pensamento cria e mantém o prazer através do desejo e dá-lhe continuidade; por conseguinte, a reação natural do desejo, ante uma coisa bela, é pervertida pelo pensamento. O pensamento a converte em memória, que é então nutrida pelo pensar repetidamente naquela coisa.
Naturalmente, a memória tem seu lugar próprio, num certo nível. Sem ela, não teríamos possibilidade de atuar na vida de cada dia. Em sua própria esfera, a memória tem de ser proficiente, mas há um estado da mente onde há muito pouco lugar para ela. A mente que não está tolhida pela memória tem a verdadeira liberdade.
Você já notou que, quando reage a uma dada coisa totalmente, com todo o coração, quase não resta memória? É só quando você não responde a um desafio com todo o seu ser que se apresenta o conflito, a luta, que acarreta confusão e prazer ou dor. A luta gera memória. Essa memória é continuamente acrescentada por outras memórias, e são essas memórias que reagem. Tudo oque é resultado da memória é velho e, por conseguinte, nunca é livre. Liberdade de pensamento é algo que não existe; é puro contrassenso.
O pensamento nunca é novo, porque o pensamento é a resposta da memória, da experiência, do conhecimento. O pensamento, que é velho, torna também velho aquilo que olhastes com deleite e que por um momento sentiu profundamente, do velho vem o prazer; nunca do novo. No novo não existe o tempo.
Assim, se puder olhar todas as coisas sem permitir a intrusão do prazer – olhar uma rosa, uma ave, a cor de um sari, a beleza de uma extensão de água rutilando ao sol, ou qualquer coisa deleitável – se puder olhar assim, sem desejar que a experiência se repita, então não haverá dor, nem medo e, por conseguinte, haverá uma alegria infinita.
É a luta para repetir e perpetuar o prazer que o converte em dor. Observe isso em você mesmo. A própria exigência da repetição do prazer produz dor, porque ele nunca é a mesma coisa de ontem. Você luta para alcançar o mesmo deleite não só para o seu senso estético, mas também para a sua mente, e fica magoado e desapontado, porque ele lhe é negado.
Você já observou o que acontece quando lhe é negado um pequeno prazer? Quando não tem o que quer, você se torna ansioso, invejoso, rancoroso. Já notou que, quando lhe negam o prazer de fumar ou de beber, o prazer sexual ou outro qualquer – já notou as lutas que você tem de sustentar? E tudo isso é uma forma de medo, não é verdade? Você tem medo de não obter o que deseja ou de perder o que possui. Quando uma dada fé ou ideologia que você cultiva há muitos anos é abalada ou lhe é arrebatada pela lógica da vida, você não tem medo de se ver só? Essa crença lhe proporcionou durante anos satisfação e prazer, e quando lhe é retirada você fica desgovernado, vazio, e o medo perdura até você achar outras formas de prazer, outra crença.
Isso me parece muito simples, e, por ser tão simples, não queremos ver a sua simplicidade. Gostamos de complicar tudo. Se sua esposa o abandona, não sente ciúme? Não sente raiva? Não odeia o homem que a seduziu? E que é tudo isso senão o medo de perder o que lhe dava muito prazer, de perder essa companhia, perder aquela segurança e satisfação conferidas pela posse?
Assim, se compreende que quando se busca o prazer tem de haver dor, você pode, se lhe aprouver, viver dessa maneira, porém com pleno conhecimento do passo que está dando. Se, entretanto, deseja pôr fim ao prazer, o que significa pôr fim à dor, você deve estar completamente atento à estrutura total do prazer; mas não deve repeli-lo, como o fazem os monges e os sanyasis, que não olham para uma mulher porque é pecado e, dessa maneira, destroem a vitalidade da própria compreensão: porém, cumpre ver todo o significado e importância do prazer. Encontre então infinita alegria na vida. Não se pode pensar na alegria. A alegria é uma coisa imediata e se nela pensar, você a converterá em prazer. Viver no presente é a percepção imediata da beleza e o grande deleite que nela existe, sem dela procurar extrair prazer."

"Liberte-se do Passado", Jiddu Krishnamurti

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

História Munga do Tonho

Oi pessoas... Demorei, mas estou aqui para escrever meu primeiro post sobre a terrível Munga. Primeiro gostaria de explicar porque o codinome “Tonho”. Bom, porque eu sempre mais sonho do que enfrento a realidade. Sou muito ingênuo e meio bobo quando me apaixono. Sonho acordado literalmente. A “Panda Moeda”, uma das personagens deste blog, sugeriu que meu codinome fosse “Bella Princesa”, só porque AMO a Saga Crepúsculo e músicas tipo Taylor Swift, mas não é para tanto. rs Por mais que eu seja homossexual, gay, viado, bicha... (me chame do que quiser, pois isso não me afeta) Não tenho a menor vontade de ser mulher. Apenas gosto muito do que muitas mulheres gostam... Homens! kkkkk Não me considero um cara afeminado, só quando eu quero ser... E sou bonito, apesar de não achar. Esse é provavelmente um dos meus grandes problemas. Não acreditar em mim mesmo. Um grande amigo sempre me fala: “Você é lindo... precisa se valorizar mais.”. bla bla bla. Mas isso não é o caso agora... E acho que precisaria de anos luz de terapia para enxergar o que os outros veem em mim.

O ano de 2011 foi um desastre para relacionamento... e a Munga reinou ao meu lado. Como eu fui Mungado... Só de lembrar me dá “nojo”. Conheci um cara em Abril de 2011 e achei que ele era “O CARA”... Mas hoje vejo como fui idiota. Um perfeito Tonho. Oito meses em um relacionamento “não nomeado”, sentindo que era traído e, mesmo assim, continuei nessa palhaçada. Eu achava que amava ele, mas na verdade era uma obsessão. Foram oito meses tensos. Claro que tiveram boas coisas... Mas eu devia ter percebido que ele era um idiota. Sempre me manipulando, fazendo com que eu achasse que estava errado sobre tudo. Ele tem uma lábia que OMG! E claro que eu caia... E caia... Sofri muito. Perdi o apetite... As pessoas me olhavam e não viam mais alegria... Muita gente veio me dizer isso e perguntar o que estava acontecendo. Sabe aquela vontade de SÓ DORMIR!!! Pois é... Estava completamente Mungado. A Munga me pegou por completo. Hoje não sei se conseguiria olhar para ele... Acreditam que fiquei sabendo que ele “cutucou” no Facebook dois grandes amigos meus? Pois é... Ele não presta. Passeis por todos os graus da Munga até chegar à MUNGA F5! Bom... foram oito meses que achei ter aprendido com os meus erros, mas não aprendi.

Terminamos no final de 2011 e em Fevereiro de 2012 conheci outra pessoa. Foi uma coisa meio mágica (ok... talvez eu seja a "Bella Princesa"... rs). Foi tudo muito rápido e intenso. Ele é bem conhecido no “Mundo Gay”, mas eu não acompanhava seu trabalho. Gostei dele muito rápido. Me apaixonei por ele e não pelo seu personagem e, muitas vezes, ele tirava a sua famosa “máscara” e me mostrava quem realmente era. Acho que são poucas pessoas que conhecem esse lado como conheci. Não vou mentir... Ele sim foi um cara que realmente amei... E que vou amar sempre. Para mim, dizer eu te amo é algo muito forte... E quando eu digo isso é para sempre. Com exceção do cara de 2011. Não entendam errado, não saio dizendo “eu te amo” para todo mundo. Amei Três caras na minha vida (tenho 29 anos tá). Um com 14 anos... Foi meu primeiro amor. Platônico, mas meu primeiro amor. Até hoje minha perna treme quando encontro. O segundo mora na Espanha hoje... Tinha 22 anos. E o terceiro foi este. Com ele cheguei até a MUNGA F2. Foi rápido, mas muito bom. Tirando a loucura da sua cabeça. Um dia ele queria estar comigo. No outro não. E assim foi até Abril. Te quero... Não te quero... Agora eu te quero... Não quero mais. Aff... Foi difícil.  Mas ele é uma boa pessoa... Seu único problema é medo. Muitas coisas aconteceram... Passei por cima das minhas crenças para tentar amenizar todas as “vozes” na cabeça dele... kkkkk Sim... Dei “carta branca” para ele “fazer micareta” nas baladas quando eu não estivesse. Isso depois de um mês de namoro. Ele me disse que tinha vontade de beijar outros caras... Mas só beijar, sem saber nomes ou telefones... Tipo beijar e sair andando. Eu disse SIM. Acontece que ele nunca beijou ninguém... Eu que acabei beijando um cara quando saímos separados. Tentem me entender... Já estava de saco cheio dessa história de “quero sair hoje com os meus amigos” e estava MUNGADO. Ele saiu e eu também... Mas, no meio da noite, ele apareceu na balada que eu estava e me pegou beijando esse cara. Pela primeira vez ele foi atrás de mim para falar que não queria mais sair sem estar comigo e viu o que viu. Me senti muito mal... Não por ele, porque essa ideia foi dele... Mas comigo. Por fazer algo que eu não acredito. Não senti como se estivesse traído ele... Senti como se estivesse traído a mim mesmo. Discutimos, mas no dia seguinte conversamos e ele resolveu acabar com essa história de micareta... E tudo parecia estar indo bem... Até ele começar com suas loucuras de novo. “Acho que não quero mais”... Quando ele disse isso eu pensei: “Agora quem não quer mais sou eu!”. E acabou. Ele me ligava sempre que estava bêbado... Queria que eu fosse a casa dele... E isso durou um bom tempinho... Ele apagava meu telefone e ligava para um amigo meu para pegar de volta... Sério!!!! E meu amigo ainda dava o meu número... Então uma noite ele me ligou bêbado e eu também estava... E acabei perguntando: “Você me ama?”... E ele disse: “Claro que te amo.”... Confuso eu perguntei: “Se eu te amo e você me ama, porque não estamos juntos?”... Ele disse: “Eu te amo, mas não quero estar em um relacionamento.”... Alguém entendeu? Porque eu não. rs Até hoje chamo ele de “Jorginho”... O problemático da novela “Avenida Brasil” (eu vejo como um apelido carinhoso)... E tenho ele no meu coração.

Outro grande amigo diz que sou “zicado”. Que só encontro pessoas com problemas. Estou começando a achar que é verdade. Vejam só... Sabe o cara que eu beijei na balada e o meu ex pegou a gente? Pois é... Nos reencontramos... Mas ele está namorando. O namorado dele, na minha humilde opinião, não presta. Digo isso pelas histórias que ele me contou. Ele quer terminar, mas tem medo do futuro... De ficar sozinho... E está muito confuso... Ainda mais porque eu reapareci. Já nos beijamos e fizemos outras coisas que não preciso entrar em detalhes (rs). O problema é que: Enquanto ele está confuso, eu meio que me apaixonei. E a Munga está me rondando. E eu tinha prometido para mim mesmo não me apaixonar mais por caras “problemáticos”... Mas paixão não se explica né... Ela apenas acontece. E agora não sei o que fazer. Sinto que ele não vai terminar, eu vou ficar assim... Mungado. Agora é esperar o tempo passar e o que for para ser, será. O que vocês fariam no meu lugar?

Fiquem ligados para os próximos capítulos do seriado que é minha vida. Enquanto isso deixo vocês com um “sonho de consumo” meu... É o que estava precisando agora... kkkk E vocês? Também estão precisando de um desses? kkkkkkk

XOXO, Tonho.

Formas de esquecer a MUNGA....por um tempo!

Estava assistindo o vídeo do volei da última postagem e me lembrei de uma cena que gosto muito de outro filme. O cara é alto astral, mas devido a alguns acontecimentos, MUNGOU, principalmente quando teve que se mudar para uma cidade onde a música era proibida. Sim, estou falando de Footloose, com Kevin Bacon ( O novo é péssimo,tentei assistir e não consegui. Ou eu é que estou velha e prefiro os clássicos da Sessão da Tarde anos 80).
Em uma cena onde ele está super irritado,  resolve ir para o galpão onde trabalha e extravasar suas energias através da dança.Quis postar essa cena, por que mostra que a dança é uma forma de passar o tempo, gastar energia e pôr para fora muitos sentimentos.
 Já tentou fazer isso? Por que não tenta? Pode ser em casa, no seu quarto... Coloque uma música bem alta e se joga. Dance, se descabele, rodopie. Ao final, você vai ver como melhora.


Assinado por Juma Maruá


Eu sou a Contra-Munga!

O que a Contra-Munga está fazendo aqui? Vocês devem estar se perguntando... Bom, eu vou explicar.
Primeiro gostaria de esclarecer que não é porque eu sou a “Pollyana” que eu não sinto a Munga, eu sinto! De verdade... Mas a coisa que eu mais prezo na minha personalidade é a minha luta constante contra ela!
Pollyana, para quem não conhece, é uma personagem fictícia, de um romancezinho juvenil de 1913. É um clássico! Juvenil e irritante de tão açucarado!
Meu apelido veio de outra história, que nada tem a ver com o romance onde a vida da coitada é uma tragédia e ela tem todos os motivos do mundo para ser mungada, mas parece que ela é imune! É a mais positiva das criaturas, sempre desenterrando um motivinho, minúsculo que seja para não se entregar à temível Munga!
Meu apelido veio porque uma amiga que é totalmente mungada reclamava da vida e eu erguia o copo de cerveja e falava:
 - Pára de reclamar rabugenta! A vida é linda, você tem um monte de amigos, um emprego bacana e está comigo numa noite deliciosa tomando uma cervejinha pra relaxar! Do que você está reclamando? Veja o lado positivo das coisas! Você não está sozinha, não está desempregada como há um ano e não está passando fome nem sede! –e ela soltou um- Haaaaa Você é muito Pollyana cara!!! Que irritante isso!
Pronto! Fiquei pensando sobre aquilo...
Nem conhecia a Munga ainda... Não definida claro, porque ela está presente no nosso estado de espírito desde que o mundo é mundo!
Foi quando fui apresentada: – oi Munga – e ela tomou forma e parece que saiu emergindo da lama, ou da merda, se você preferir! E quando me deparei com aquela coisa horrorosa, fedida, feia, pálida, esmagadora e com esse nome terrível, disse pra todo mundo que começou a se apegar a ela como se fosse um bichinho amigo! – Que horror!!! Odeio a Munga!
Odeio o nome, odeio o que ela representa e odeio sentir a presença devastadora dela! Sim, sou meio Pollyana mesmo, ainda acredito! Ainda tenho fé e esmago a Munga todos os dias com um sorrisão na cara e com um pensamento feliz!
Mas vou confessar, odeio tanto ela que ela não sai do meu pé, me tentando todo o tempo!
Tenho métodos para espantá-la... Mas isso é papo pra outro post! Bjssss coleguinhas!

Contra-Munga


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Como curar sua Munga por alguns minutos....

Essa semana estava sentindo que a Munga se aproximava de mim....Ela está me rondando mas eu sigo forte e concentrada, não vou deixá-la entrar porque sei que depois para ela ir embora é muito difícil e demorado....Lembrei que tem um vídeo que toda vez que assisto não tem como mungar. Achei melhor compartilhá-lo com vocês, principalmente com  as meninas, se bem que os meninos também podem dar uma viajada em cima do vídeo.
Afinal quem não gostaria de estar na Califórnia em um dia de sol, jogando uma partida de vôlei com os amigos?!



Essa cena clássica do filme "Top Gun" despensa qualquer comentário.....A Munga com certeza passa longe de momentos como esse. 

Panda Moeda

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Momento Munga de Mikaela...

De quanto do passado trago aos amores que vivo hoje? Quantas foram as lágrimas não secas que pela falta de carinho ainda me deixam o rosto molhado? O problema mesmo é quanto do que eu fui e do que eu vivi influenciam minha pessoa de hoje, e meu intimo e minha segurança? Talvez, e muito provavelmente, o passado não tenha ficado no lugar que deveria e cada passo meu é assombrado por uma e outra tristeza que a essa altura já não deveria mais fazer diferença. Por algum motivo que ainda desconheço as alegrias são esquecidas e me agarro a tudo que machucou pelo simples medo de sentir dor outra vez.

Mas quem garante que vai machucar de novo? E se agora ao invés de me machucar eu serei quem machuca? Nem as cartomantes acertam sempre, porque eu simplesmente não paro com essa mania de tentar fazer adivinhações e me deixo viver o que, de momento, tem sido tão bom e reconfortante...?

Praticamente todas as noites, desde que o conheci, uma mesma pergunta me assola o sono: será que eu mereço isso tudo? E revivo várias e várias vezes o momento em que nos conhecemos, o primeiro jantar, o primeiro cinema e o primeiro beijo. Ele veio do jeito que eu sempre imaginei, talvez um pouco mais tímido e mais vivido, mas com um jeito de olhar que me envergonha e me acalma, e com o abraço mais seguro do mundo!

Mal nos conhecemos, mas já anseio pelas mensagens não respondidas e pelo celular desligado nos finais de semana... Já espero um final eminente. Uma boa desculpa de que eu esperei demais e que os momentos são de desencontro e que as coisas não aconteceram exatamente da forma como eu via, mais da metade foi tudo imaginação...

Dai vem um convite, ele quer me ver de novo, quer me pegar em casa e entrar em um restaurante de mãos dadas, minha barriga gela e o coração dispara! A razão se esvai e o sentimento do momento acredito ser algo muito próximo a sensação que a cocaína causa no corpo de quem a consome: um êxtase extremo, depois muitas palpitações em seguida uma calmaria incomparável mas por fim a substancia acaba e a Munga retorna em questões de segundos.

Ahhhh a Munga! A responsável por todos os fatídicos acontecimentos do passado e a maior culpada por todas as minhas inseguranças e medos. Desejo todos os dias que ela não volte, porem ao desejar penso nela, e ao pensar faço um novo desejo para não atraí-la.

Ela conflita com a minha consciência e insiste que vai dar tudo errado, ela jura vingança a minha atual felicidade e garante que vai retornar, ainda mais verde e triunfante do que antes e que desta vez, prozac só fará efeito se misturado com whisky. Minha deusa interior então fica pequena, ela se acomoda em posição fetal, o mais encolhida possível e cogita por inúmeras vezes rejeitar todos os elogios e convites e facilmente acredita que é melhor terminar com tudo agora, antes que tudo acabe com ela.

Ai o telefone toca, e ao invés de sugestões ele faz afirmações, combina de me pegar as oito e eu acho a voz dele tao linda que as sete já estarei pronta, e impaciente e de terço e bíblia na mão rezando para que pelo menos só por mais uma noite, a munga seja exorcizada.

Mikaela

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Curando uma decepção amorosa

"O amor verdadeiro é uma paixão invencível motivada por um sentimento justo, e nunca pode estar em contradição com o dever, porque se torna o mais absoluto dever, porem a paixão injusta constitui o amor fatal e é a este que devemos resistir, tivéssemos embora de sofrer e morrer.

Poderíamos dizer que o amos fatal é o príncipe dos demônios porque é o magnetismo do mal armado com todo seu poder, e nada pode limitar ou desarmar os seus furores. É uma febre, é uma demência é uma raiva. É preciso arder-se lentamente, como a tocha de Atheu, sem que aluem tenha piedade de nós.

As recordações nos torturam, os desejos enganados nos desprezam, saboreamos a morte e, muitas vezes, prefere-se antes sofrer e amar que morrer. Qual o remédio para essa doença? Como curar as picaduras dessa flecha envenenada? Quem nos tirará das aberrações desta loucura?

Para curar do amor fatal é preciso romper a cadeia magnética precipitando-se noutra corrente e neutralizando uma eletricidade pela eletricidade contraria.

Afastai-vos da pessoa amada; nada guardeis que vo-la lembre; abandonai até o vosso vestuário com o qual ela vos teria visto. Imponde-vos ocupações fatigantes e múltiplas, nunca fiqueis ocioso, nem a sonhar; esgotai-vos de cansaço durante o dia para dormir profundamente à noite; procurai uma ambição ou um interesse a satisfazer, e para encontrá-los, elevai-vos acima do vosso amor. Assim chegareis à tranquilidade, se não ao esquecimento. O que é preciso evitar principalmente é a solidão nutridora dos enternecimentos e sonhos e que não procure, nos suplícios voluntários do corpo, o abrandamento das penas da alma.

O que é preciso pensar, principalmente, é que o absoluto dos sentimentos humanos é um ideal que nunca se realiza neste mundo, que toda beleza se altera e que toda vida se esgota; que tudo passa, enfim, com uma rapidez que parece prestigio.

Todo o amor que não se pode e não se deve confessar é um a mor fatal. Fora das leis da natureza e da sociedade, nada há de legitimo nas paixões e é preciso condená-las ao nada desde o nascimento, esmagando-as sob este axioma: O que não deve existir não existe."

(Texto extraído do livro "O Grande Arcano" de Eliphas Levi.)