Hoje vou postar um texto que li e achei muito importante compartilhar com vocês. Ele pode nos ajudar a desapegar de alguns sentimentos, dos bons e dos ruins, e também a entender o porquê de tanta frustração.
Boas Vindas
"Só quando nos damos conta de que a vida não está nos levando a parte alguma é que ela começa a ter sentido." P.D. Ouspensky
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Entendo um pouco do prazer e da dor.
Hoje vou postar um texto que li e achei muito importante compartilhar com vocês. Ele pode nos ajudar a desapegar de alguns sentimentos, dos bons e dos ruins, e também a entender o porquê de tanta frustração.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
História Munga do Tonho
XOXO, Tonho.
Formas de esquecer a MUNGA....por um tempo!
Em uma cena onde ele está super irritado, resolve ir para o galpão onde trabalha e extravasar suas energias através da dança.Quis postar essa cena, por que mostra que a dança é uma forma de passar o tempo, gastar energia e pôr para fora muitos sentimentos.
Já tentou fazer isso? Por que não tenta? Pode ser em casa, no seu quarto... Coloque uma música bem alta e se joga. Dance, se descabele, rodopie. Ao final, você vai ver como melhora.
Assinado por Juma Maruá
Foi quando fui apresentada: – oi Munga – e ela tomou forma e parece que saiu emergindo da lama, ou da merda, se você preferir! E quando me deparei com aquela coisa horrorosa, fedida, feia, pálida, esmagadora e com esse nome terrível, disse pra todo mundo que começou a se apegar a ela como se fosse um bichinho amigo! – Que horror!!! Odeio a Munga!
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Como curar sua Munga por alguns minutos....
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Momento Munga de Mikaela...
Mas quem garante que vai machucar de novo? E se agora ao invés de me machucar eu serei quem machuca? Nem as cartomantes acertam sempre, porque eu simplesmente não paro com essa mania de tentar fazer adivinhações e me deixo viver o que, de momento, tem sido tão bom e reconfortante...?
Praticamente todas as noites, desde que o conheci, uma mesma pergunta me assola o sono: será que eu mereço isso tudo? E revivo várias e várias vezes o momento em que nos conhecemos, o primeiro jantar, o primeiro cinema e o primeiro beijo. Ele veio do jeito que eu sempre imaginei, talvez um pouco mais tímido e mais vivido, mas com um jeito de olhar que me envergonha e me acalma, e com o abraço mais seguro do mundo!
Mal nos conhecemos, mas já anseio pelas mensagens não respondidas e pelo celular desligado nos finais de semana... Já espero um final eminente. Uma boa desculpa de que eu esperei demais e que os momentos são de desencontro e que as coisas não aconteceram exatamente da forma como eu via, mais da metade foi tudo imaginação...
Dai vem um convite, ele quer me ver de novo, quer me pegar em casa e entrar em um restaurante de mãos dadas, minha barriga gela e o coração dispara! A razão se esvai e o sentimento do momento acredito ser algo muito próximo a sensação que a cocaína causa no corpo de quem a consome: um êxtase extremo, depois muitas palpitações em seguida uma calmaria incomparável mas por fim a substancia acaba e a Munga retorna em questões de segundos.
Ahhhh a Munga! A responsável por todos os fatídicos acontecimentos do passado e a maior culpada por todas as minhas inseguranças e medos. Desejo todos os dias que ela não volte, porem ao desejar penso nela, e ao pensar faço um novo desejo para não atraí-la.
Ela conflita com a minha consciência e insiste que vai dar tudo errado, ela jura vingança a minha atual felicidade e garante que vai retornar, ainda mais verde e triunfante do que antes e que desta vez, prozac só fará efeito se misturado com whisky. Minha deusa interior então fica pequena, ela se acomoda em posição fetal, o mais encolhida possível e cogita por inúmeras vezes rejeitar todos os elogios e convites e facilmente acredita que é melhor terminar com tudo agora, antes que tudo acabe com ela.
Ai o telefone toca, e ao invés de sugestões ele faz afirmações, combina de me pegar as oito e eu acho a voz dele tao linda que as sete já estarei pronta, e impaciente e de terço e bíblia na mão rezando para que pelo menos só por mais uma noite, a munga seja exorcizada.
Mikaela
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Curando uma decepção amorosa
"O amor verdadeiro é uma paixão invencível motivada por um sentimento justo, e nunca pode estar em contradição com o dever, porque se torna o mais absoluto dever, porem a paixão injusta constitui o amor fatal e é a este que devemos resistir, tivéssemos embora de sofrer e morrer.
Poderíamos dizer que o amos fatal é o príncipe dos demônios porque é o magnetismo do mal armado com todo seu poder, e nada pode limitar ou desarmar os seus furores. É uma febre, é uma demência é uma raiva. É preciso arder-se lentamente, como a tocha de Atheu, sem que aluem tenha piedade de nós.
As recordações nos torturam, os desejos enganados nos desprezam, saboreamos a morte e, muitas vezes, prefere-se antes sofrer e amar que morrer. Qual o remédio para essa doença? Como curar as picaduras dessa flecha envenenada? Quem nos tirará das aberrações desta loucura?
Para curar do amor fatal é preciso romper a cadeia magnética precipitando-se noutra corrente e neutralizando uma eletricidade pela eletricidade contraria.
Afastai-vos da pessoa amada; nada guardeis que vo-la lembre; abandonai até o vosso vestuário com o qual ela vos teria visto. Imponde-vos ocupações fatigantes e múltiplas, nunca fiqueis ocioso, nem a sonhar; esgotai-vos de cansaço durante o dia para dormir profundamente à noite; procurai uma ambição ou um interesse a satisfazer, e para encontrá-los, elevai-vos acima do vosso amor. Assim chegareis à tranquilidade, se não ao esquecimento. O que é preciso evitar principalmente é a solidão nutridora dos enternecimentos e sonhos e que não procure, nos suplícios voluntários do corpo, o abrandamento das penas da alma.
O que é preciso pensar, principalmente, é que o absoluto dos sentimentos humanos é um ideal que nunca se realiza neste mundo, que toda beleza se altera e que toda vida se esgota; que tudo passa, enfim, com uma rapidez que parece prestigio.
Todo o amor que não se pode e não se deve confessar é um a mor fatal. Fora das leis da natureza e da sociedade, nada há de legitimo nas paixões e é preciso condená-las ao nada desde o nascimento, esmagando-as sob este axioma: O que não deve existir não existe."
(Texto extraído do livro "O Grande Arcano" de Eliphas Levi.)