Boas Vindas

"Só quando nos damos conta de que a vida não está nos levando a parte alguma é que ela começa a ter sentido." P.D. Ouspensky

Como Curar sua Munga

Se você já está Mungado ao extremo e chegou a ter uma Munga nível F5, então é hora de por em prática as dicas para a mudança do estado catatônico em que você se encontra, para voltar, pouco a pouco, de grau em grau, a ter alegria em sua vida. 

Curando uma decepção amorosa


Há algum tempo venho estudando as reações que temos diante de decepções amorosas. Ainda não cheguei a uma conclusão final, mas continuo procurando. Durante essa minha busca encontrei esse texto (ler texto abaixo) que me ajudou bastante e achei muito importante compartilhar com vocês.

Quem o escreveu foi Eliphas Levi, um mago cabalista do século XIX.

"O amor verdadeiro é uma paixão invencível motivada por um sentimento justo, e nunca pode estar em contradição com o dever, porque se torna o mais absoluto dever, porem a paixão injusta constitui o amor fatal e é a este que devemos resistir, tivéssemos embora de sofrer e morrer.

Poderíamos dizer que o amos fatal é o príncipe dos demônios porque é o magnetismo do mal armado com todo seu poder, e nada pode limitar ou desarmar os seus furores. É uma febre, é uma demência é uma raiva. É preciso arder-se lentamente, como a tocha de Atheu, sem que aluem tenha piedade de nós.

As recordações nos torturam, os desejos enganados nos desprezam, saboreamos a morte e, muitas vezes, prefere-se antes sofrer e amar que morrer. Qual o remédio para essa doença? Como curar as picaduras dessa flecha envenenada? Quem nos tirará das aberrações desta loucura?

Para curar do amor fatal é preciso romper a cadeia magnética  precipitando-se noutra corrente e neutralizando uma eletricidade pela eletricidade contraria.

Afastai-vos da pessoa amada; nada guardeis que vo-la lembre; abandonai até o vosso vestuário com o qual ela vos teria visto. Imponde-vos ocupações fatigantes e múltiplas, nunca fiqueis ocioso, nem a sonhar; esgotai-vos de cansaço durante o dia para dormir profundamente à noite; procurai uma ambição ou um interesse a satisfazer, e para encontrá-los, elevai-vos acima do vosso amor. Assim chegareis à tranquilidade, se não ao esquecimento. O que é preciso evitar principalmente é a solidão nutridora dos enternecimentos e sonhos e que não procure, nos suplícios voluntários do corpo, o abrandamento das penas da alma.

O que é preciso pensar, principalmente, é que o absoluto dos sentimentos humanos é um ideal que nunca se realiza neste mundo, que toda beleza se altera e que toda vida se esgota; que tudo passa, enfim, com uma rapidez que parece prestigio.

Todo o amor que não se pode e não se deve confessar é um a mor fatal. Fora das leis da natureza e da sociedade, nada há de legitimo nas paixões e é preciso condená-las ao nada desde o nascimento, esmagando-as sob este axioma: O que não deve existir não existe."

(Texto extraído do livro "O Grande Arcano" de Eliphas Levi.)

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