De quanto do passado trago aos amores que vivo hoje? Quantas foram as lágrimas não secas que pela falta de carinho ainda me deixam o rosto molhado?
O problema mesmo é quanto do que eu fui e do que eu vivi influenciam minha pessoa de hoje, e meu intimo e minha segurança? Talvez, e muito provavelmente, o passado não tenha ficado no lugar que deveria e cada passo meu é assombrado por uma e outra tristeza que a essa altura já não deveria mais fazer diferença. Por algum motivo que ainda desconheço as alegrias são esquecidas e me agarro a tudo que machucou pelo simples medo de sentir dor outra vez.
Mas quem garante que vai machucar de novo? E se agora ao invés de me machucar eu serei quem machuca? Nem as cartomantes acertam sempre, porque eu simplesmente não paro com essa mania de tentar fazer adivinhações e me deixo viver o que, de momento, tem sido tão bom e reconfortante...?
Praticamente todas as noites, desde que o conheci, uma mesma pergunta me assola o sono: será que eu mereço isso tudo? E revivo várias e várias vezes o momento em que nos conhecemos, o primeiro jantar, o primeiro cinema e o primeiro beijo. Ele veio do jeito que eu sempre imaginei, talvez um pouco mais tímido e mais vivido, mas com um jeito de olhar que me envergonha e me acalma, e com o abraço mais seguro do mundo!
Mal nos conhecemos, mas já anseio pelas mensagens não respondidas e pelo celular desligado nos finais de semana... Já espero um final eminente. Uma boa desculpa de que eu esperei demais e que os momentos são de desencontro e que as coisas não aconteceram exatamente da forma como eu via, mais da metade foi tudo imaginação...
Dai vem um convite, ele quer me ver de novo, quer me pegar em casa e entrar em um restaurante de mãos dadas, minha barriga gela e o coração dispara! A razão se esvai e o sentimento do momento acredito ser algo muito próximo a sensação que a cocaína causa no corpo de quem a consome: um êxtase extremo, depois muitas palpitações em seguida uma calmaria incomparável mas por fim a substancia acaba e a Munga retorna em questões de segundos.
Ahhhh a Munga! A responsável por todos os fatídicos acontecimentos do passado e a maior culpada por todas as minhas inseguranças e medos. Desejo todos os dias que ela não volte, porem ao desejar penso nela, e ao pensar faço um novo desejo para não atraí-la.
Ela conflita com a minha consciência e insiste que vai dar tudo errado, ela jura vingança a minha atual felicidade e garante que vai retornar, ainda mais verde e triunfante do que antes e que desta vez, prozac só fará efeito se misturado com whisky. Minha deusa interior então fica pequena, ela se acomoda em posição fetal, o mais encolhida possível e cogita por inúmeras vezes rejeitar todos os elogios e convites e facilmente acredita que é melhor terminar com tudo agora, antes que tudo acabe com ela.
Ai o telefone toca, e ao invés de sugestões ele faz afirmações, combina de me pegar as oito e eu acho a voz dele tao linda que as sete já estarei pronta, e impaciente e de terço e bíblia na mão rezando para que pelo menos só por mais uma noite, a munga seja exorcizada.
Mas quem garante que vai machucar de novo? E se agora ao invés de me machucar eu serei quem machuca? Nem as cartomantes acertam sempre, porque eu simplesmente não paro com essa mania de tentar fazer adivinhações e me deixo viver o que, de momento, tem sido tão bom e reconfortante...?
Praticamente todas as noites, desde que o conheci, uma mesma pergunta me assola o sono: será que eu mereço isso tudo? E revivo várias e várias vezes o momento em que nos conhecemos, o primeiro jantar, o primeiro cinema e o primeiro beijo. Ele veio do jeito que eu sempre imaginei, talvez um pouco mais tímido e mais vivido, mas com um jeito de olhar que me envergonha e me acalma, e com o abraço mais seguro do mundo!
Mal nos conhecemos, mas já anseio pelas mensagens não respondidas e pelo celular desligado nos finais de semana... Já espero um final eminente. Uma boa desculpa de que eu esperei demais e que os momentos são de desencontro e que as coisas não aconteceram exatamente da forma como eu via, mais da metade foi tudo imaginação...
Dai vem um convite, ele quer me ver de novo, quer me pegar em casa e entrar em um restaurante de mãos dadas, minha barriga gela e o coração dispara! A razão se esvai e o sentimento do momento acredito ser algo muito próximo a sensação que a cocaína causa no corpo de quem a consome: um êxtase extremo, depois muitas palpitações em seguida uma calmaria incomparável mas por fim a substancia acaba e a Munga retorna em questões de segundos.
Ahhhh a Munga! A responsável por todos os fatídicos acontecimentos do passado e a maior culpada por todas as minhas inseguranças e medos. Desejo todos os dias que ela não volte, porem ao desejar penso nela, e ao pensar faço um novo desejo para não atraí-la.
Ela conflita com a minha consciência e insiste que vai dar tudo errado, ela jura vingança a minha atual felicidade e garante que vai retornar, ainda mais verde e triunfante do que antes e que desta vez, prozac só fará efeito se misturado com whisky. Minha deusa interior então fica pequena, ela se acomoda em posição fetal, o mais encolhida possível e cogita por inúmeras vezes rejeitar todos os elogios e convites e facilmente acredita que é melhor terminar com tudo agora, antes que tudo acabe com ela.
Ai o telefone toca, e ao invés de sugestões ele faz afirmações, combina de me pegar as oito e eu acho a voz dele tao linda que as sete já estarei pronta, e impaciente e de terço e bíblia na mão rezando para que pelo menos só por mais uma noite, a munga seja exorcizada.
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