Boas Vindas

"Só quando nos damos conta de que a vida não está nos levando a parte alguma é que ela começa a ter sentido." P.D. Ouspensky

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

História Munga do Tonho

Oi pessoas... Demorei, mas estou aqui para escrever meu primeiro post sobre a terrível Munga. Primeiro gostaria de explicar porque o codinome “Tonho”. Bom, porque eu sempre mais sonho do que enfrento a realidade. Sou muito ingênuo e meio bobo quando me apaixono. Sonho acordado literalmente. A “Panda Moeda”, uma das personagens deste blog, sugeriu que meu codinome fosse “Bella Princesa”, só porque AMO a Saga Crepúsculo e músicas tipo Taylor Swift, mas não é para tanto. rs Por mais que eu seja homossexual, gay, viado, bicha... (me chame do que quiser, pois isso não me afeta) Não tenho a menor vontade de ser mulher. Apenas gosto muito do que muitas mulheres gostam... Homens! kkkkk Não me considero um cara afeminado, só quando eu quero ser... E sou bonito, apesar de não achar. Esse é provavelmente um dos meus grandes problemas. Não acreditar em mim mesmo. Um grande amigo sempre me fala: “Você é lindo... precisa se valorizar mais.”. bla bla bla. Mas isso não é o caso agora... E acho que precisaria de anos luz de terapia para enxergar o que os outros veem em mim.

O ano de 2011 foi um desastre para relacionamento... e a Munga reinou ao meu lado. Como eu fui Mungado... Só de lembrar me dá “nojo”. Conheci um cara em Abril de 2011 e achei que ele era “O CARA”... Mas hoje vejo como fui idiota. Um perfeito Tonho. Oito meses em um relacionamento “não nomeado”, sentindo que era traído e, mesmo assim, continuei nessa palhaçada. Eu achava que amava ele, mas na verdade era uma obsessão. Foram oito meses tensos. Claro que tiveram boas coisas... Mas eu devia ter percebido que ele era um idiota. Sempre me manipulando, fazendo com que eu achasse que estava errado sobre tudo. Ele tem uma lábia que OMG! E claro que eu caia... E caia... Sofri muito. Perdi o apetite... As pessoas me olhavam e não viam mais alegria... Muita gente veio me dizer isso e perguntar o que estava acontecendo. Sabe aquela vontade de SÓ DORMIR!!! Pois é... Estava completamente Mungado. A Munga me pegou por completo. Hoje não sei se conseguiria olhar para ele... Acreditam que fiquei sabendo que ele “cutucou” no Facebook dois grandes amigos meus? Pois é... Ele não presta. Passeis por todos os graus da Munga até chegar à MUNGA F5! Bom... foram oito meses que achei ter aprendido com os meus erros, mas não aprendi.

Terminamos no final de 2011 e em Fevereiro de 2012 conheci outra pessoa. Foi uma coisa meio mágica (ok... talvez eu seja a "Bella Princesa"... rs). Foi tudo muito rápido e intenso. Ele é bem conhecido no “Mundo Gay”, mas eu não acompanhava seu trabalho. Gostei dele muito rápido. Me apaixonei por ele e não pelo seu personagem e, muitas vezes, ele tirava a sua famosa “máscara” e me mostrava quem realmente era. Acho que são poucas pessoas que conhecem esse lado como conheci. Não vou mentir... Ele sim foi um cara que realmente amei... E que vou amar sempre. Para mim, dizer eu te amo é algo muito forte... E quando eu digo isso é para sempre. Com exceção do cara de 2011. Não entendam errado, não saio dizendo “eu te amo” para todo mundo. Amei Três caras na minha vida (tenho 29 anos tá). Um com 14 anos... Foi meu primeiro amor. Platônico, mas meu primeiro amor. Até hoje minha perna treme quando encontro. O segundo mora na Espanha hoje... Tinha 22 anos. E o terceiro foi este. Com ele cheguei até a MUNGA F2. Foi rápido, mas muito bom. Tirando a loucura da sua cabeça. Um dia ele queria estar comigo. No outro não. E assim foi até Abril. Te quero... Não te quero... Agora eu te quero... Não quero mais. Aff... Foi difícil.  Mas ele é uma boa pessoa... Seu único problema é medo. Muitas coisas aconteceram... Passei por cima das minhas crenças para tentar amenizar todas as “vozes” na cabeça dele... kkkkk Sim... Dei “carta branca” para ele “fazer micareta” nas baladas quando eu não estivesse. Isso depois de um mês de namoro. Ele me disse que tinha vontade de beijar outros caras... Mas só beijar, sem saber nomes ou telefones... Tipo beijar e sair andando. Eu disse SIM. Acontece que ele nunca beijou ninguém... Eu que acabei beijando um cara quando saímos separados. Tentem me entender... Já estava de saco cheio dessa história de “quero sair hoje com os meus amigos” e estava MUNGADO. Ele saiu e eu também... Mas, no meio da noite, ele apareceu na balada que eu estava e me pegou beijando esse cara. Pela primeira vez ele foi atrás de mim para falar que não queria mais sair sem estar comigo e viu o que viu. Me senti muito mal... Não por ele, porque essa ideia foi dele... Mas comigo. Por fazer algo que eu não acredito. Não senti como se estivesse traído ele... Senti como se estivesse traído a mim mesmo. Discutimos, mas no dia seguinte conversamos e ele resolveu acabar com essa história de micareta... E tudo parecia estar indo bem... Até ele começar com suas loucuras de novo. “Acho que não quero mais”... Quando ele disse isso eu pensei: “Agora quem não quer mais sou eu!”. E acabou. Ele me ligava sempre que estava bêbado... Queria que eu fosse a casa dele... E isso durou um bom tempinho... Ele apagava meu telefone e ligava para um amigo meu para pegar de volta... Sério!!!! E meu amigo ainda dava o meu número... Então uma noite ele me ligou bêbado e eu também estava... E acabei perguntando: “Você me ama?”... E ele disse: “Claro que te amo.”... Confuso eu perguntei: “Se eu te amo e você me ama, porque não estamos juntos?”... Ele disse: “Eu te amo, mas não quero estar em um relacionamento.”... Alguém entendeu? Porque eu não. rs Até hoje chamo ele de “Jorginho”... O problemático da novela “Avenida Brasil” (eu vejo como um apelido carinhoso)... E tenho ele no meu coração.

Outro grande amigo diz que sou “zicado”. Que só encontro pessoas com problemas. Estou começando a achar que é verdade. Vejam só... Sabe o cara que eu beijei na balada e o meu ex pegou a gente? Pois é... Nos reencontramos... Mas ele está namorando. O namorado dele, na minha humilde opinião, não presta. Digo isso pelas histórias que ele me contou. Ele quer terminar, mas tem medo do futuro... De ficar sozinho... E está muito confuso... Ainda mais porque eu reapareci. Já nos beijamos e fizemos outras coisas que não preciso entrar em detalhes (rs). O problema é que: Enquanto ele está confuso, eu meio que me apaixonei. E a Munga está me rondando. E eu tinha prometido para mim mesmo não me apaixonar mais por caras “problemáticos”... Mas paixão não se explica né... Ela apenas acontece. E agora não sei o que fazer. Sinto que ele não vai terminar, eu vou ficar assim... Mungado. Agora é esperar o tempo passar e o que for para ser, será. O que vocês fariam no meu lugar?

Fiquem ligados para os próximos capítulos do seriado que é minha vida. Enquanto isso deixo vocês com um “sonho de consumo” meu... É o que estava precisando agora... kkkk E vocês? Também estão precisando de um desses? kkkkkkk

XOXO, Tonho.

Formas de esquecer a MUNGA....por um tempo!

Estava assistindo o vídeo do volei da última postagem e me lembrei de uma cena que gosto muito de outro filme. O cara é alto astral, mas devido a alguns acontecimentos, MUNGOU, principalmente quando teve que se mudar para uma cidade onde a música era proibida. Sim, estou falando de Footloose, com Kevin Bacon ( O novo é péssimo,tentei assistir e não consegui. Ou eu é que estou velha e prefiro os clássicos da Sessão da Tarde anos 80).
Em uma cena onde ele está super irritado,  resolve ir para o galpão onde trabalha e extravasar suas energias através da dança.Quis postar essa cena, por que mostra que a dança é uma forma de passar o tempo, gastar energia e pôr para fora muitos sentimentos.
 Já tentou fazer isso? Por que não tenta? Pode ser em casa, no seu quarto... Coloque uma música bem alta e se joga. Dance, se descabele, rodopie. Ao final, você vai ver como melhora.


Assinado por Juma Maruá


Eu sou a Contra-Munga!

O que a Contra-Munga está fazendo aqui? Vocês devem estar se perguntando... Bom, eu vou explicar.
Primeiro gostaria de esclarecer que não é porque eu sou a “Pollyana” que eu não sinto a Munga, eu sinto! De verdade... Mas a coisa que eu mais prezo na minha personalidade é a minha luta constante contra ela!
Pollyana, para quem não conhece, é uma personagem fictícia, de um romancezinho juvenil de 1913. É um clássico! Juvenil e irritante de tão açucarado!
Meu apelido veio de outra história, que nada tem a ver com o romance onde a vida da coitada é uma tragédia e ela tem todos os motivos do mundo para ser mungada, mas parece que ela é imune! É a mais positiva das criaturas, sempre desenterrando um motivinho, minúsculo que seja para não se entregar à temível Munga!
Meu apelido veio porque uma amiga que é totalmente mungada reclamava da vida e eu erguia o copo de cerveja e falava:
 - Pára de reclamar rabugenta! A vida é linda, você tem um monte de amigos, um emprego bacana e está comigo numa noite deliciosa tomando uma cervejinha pra relaxar! Do que você está reclamando? Veja o lado positivo das coisas! Você não está sozinha, não está desempregada como há um ano e não está passando fome nem sede! –e ela soltou um- Haaaaa Você é muito Pollyana cara!!! Que irritante isso!
Pronto! Fiquei pensando sobre aquilo...
Nem conhecia a Munga ainda... Não definida claro, porque ela está presente no nosso estado de espírito desde que o mundo é mundo!
Foi quando fui apresentada: – oi Munga – e ela tomou forma e parece que saiu emergindo da lama, ou da merda, se você preferir! E quando me deparei com aquela coisa horrorosa, fedida, feia, pálida, esmagadora e com esse nome terrível, disse pra todo mundo que começou a se apegar a ela como se fosse um bichinho amigo! – Que horror!!! Odeio a Munga!
Odeio o nome, odeio o que ela representa e odeio sentir a presença devastadora dela! Sim, sou meio Pollyana mesmo, ainda acredito! Ainda tenho fé e esmago a Munga todos os dias com um sorrisão na cara e com um pensamento feliz!
Mas vou confessar, odeio tanto ela que ela não sai do meu pé, me tentando todo o tempo!
Tenho métodos para espantá-la... Mas isso é papo pra outro post! Bjssss coleguinhas!

Contra-Munga


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Como curar sua Munga por alguns minutos....

Essa semana estava sentindo que a Munga se aproximava de mim....Ela está me rondando mas eu sigo forte e concentrada, não vou deixá-la entrar porque sei que depois para ela ir embora é muito difícil e demorado....Lembrei que tem um vídeo que toda vez que assisto não tem como mungar. Achei melhor compartilhá-lo com vocês, principalmente com  as meninas, se bem que os meninos também podem dar uma viajada em cima do vídeo.
Afinal quem não gostaria de estar na Califórnia em um dia de sol, jogando uma partida de vôlei com os amigos?!



Essa cena clássica do filme "Top Gun" despensa qualquer comentário.....A Munga com certeza passa longe de momentos como esse. 

Panda Moeda

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Momento Munga de Mikaela...

De quanto do passado trago aos amores que vivo hoje? Quantas foram as lágrimas não secas que pela falta de carinho ainda me deixam o rosto molhado? O problema mesmo é quanto do que eu fui e do que eu vivi influenciam minha pessoa de hoje, e meu intimo e minha segurança? Talvez, e muito provavelmente, o passado não tenha ficado no lugar que deveria e cada passo meu é assombrado por uma e outra tristeza que a essa altura já não deveria mais fazer diferença. Por algum motivo que ainda desconheço as alegrias são esquecidas e me agarro a tudo que machucou pelo simples medo de sentir dor outra vez.

Mas quem garante que vai machucar de novo? E se agora ao invés de me machucar eu serei quem machuca? Nem as cartomantes acertam sempre, porque eu simplesmente não paro com essa mania de tentar fazer adivinhações e me deixo viver o que, de momento, tem sido tão bom e reconfortante...?

Praticamente todas as noites, desde que o conheci, uma mesma pergunta me assola o sono: será que eu mereço isso tudo? E revivo várias e várias vezes o momento em que nos conhecemos, o primeiro jantar, o primeiro cinema e o primeiro beijo. Ele veio do jeito que eu sempre imaginei, talvez um pouco mais tímido e mais vivido, mas com um jeito de olhar que me envergonha e me acalma, e com o abraço mais seguro do mundo!

Mal nos conhecemos, mas já anseio pelas mensagens não respondidas e pelo celular desligado nos finais de semana... Já espero um final eminente. Uma boa desculpa de que eu esperei demais e que os momentos são de desencontro e que as coisas não aconteceram exatamente da forma como eu via, mais da metade foi tudo imaginação...

Dai vem um convite, ele quer me ver de novo, quer me pegar em casa e entrar em um restaurante de mãos dadas, minha barriga gela e o coração dispara! A razão se esvai e o sentimento do momento acredito ser algo muito próximo a sensação que a cocaína causa no corpo de quem a consome: um êxtase extremo, depois muitas palpitações em seguida uma calmaria incomparável mas por fim a substancia acaba e a Munga retorna em questões de segundos.

Ahhhh a Munga! A responsável por todos os fatídicos acontecimentos do passado e a maior culpada por todas as minhas inseguranças e medos. Desejo todos os dias que ela não volte, porem ao desejar penso nela, e ao pensar faço um novo desejo para não atraí-la.

Ela conflita com a minha consciência e insiste que vai dar tudo errado, ela jura vingança a minha atual felicidade e garante que vai retornar, ainda mais verde e triunfante do que antes e que desta vez, prozac só fará efeito se misturado com whisky. Minha deusa interior então fica pequena, ela se acomoda em posição fetal, o mais encolhida possível e cogita por inúmeras vezes rejeitar todos os elogios e convites e facilmente acredita que é melhor terminar com tudo agora, antes que tudo acabe com ela.

Ai o telefone toca, e ao invés de sugestões ele faz afirmações, combina de me pegar as oito e eu acho a voz dele tao linda que as sete já estarei pronta, e impaciente e de terço e bíblia na mão rezando para que pelo menos só por mais uma noite, a munga seja exorcizada.

Mikaela

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Curando uma decepção amorosa

"O amor verdadeiro é uma paixão invencível motivada por um sentimento justo, e nunca pode estar em contradição com o dever, porque se torna o mais absoluto dever, porem a paixão injusta constitui o amor fatal e é a este que devemos resistir, tivéssemos embora de sofrer e morrer.

Poderíamos dizer que o amos fatal é o príncipe dos demônios porque é o magnetismo do mal armado com todo seu poder, e nada pode limitar ou desarmar os seus furores. É uma febre, é uma demência é uma raiva. É preciso arder-se lentamente, como a tocha de Atheu, sem que aluem tenha piedade de nós.

As recordações nos torturam, os desejos enganados nos desprezam, saboreamos a morte e, muitas vezes, prefere-se antes sofrer e amar que morrer. Qual o remédio para essa doença? Como curar as picaduras dessa flecha envenenada? Quem nos tirará das aberrações desta loucura?

Para curar do amor fatal é preciso romper a cadeia magnética precipitando-se noutra corrente e neutralizando uma eletricidade pela eletricidade contraria.

Afastai-vos da pessoa amada; nada guardeis que vo-la lembre; abandonai até o vosso vestuário com o qual ela vos teria visto. Imponde-vos ocupações fatigantes e múltiplas, nunca fiqueis ocioso, nem a sonhar; esgotai-vos de cansaço durante o dia para dormir profundamente à noite; procurai uma ambição ou um interesse a satisfazer, e para encontrá-los, elevai-vos acima do vosso amor. Assim chegareis à tranquilidade, se não ao esquecimento. O que é preciso evitar principalmente é a solidão nutridora dos enternecimentos e sonhos e que não procure, nos suplícios voluntários do corpo, o abrandamento das penas da alma.

O que é preciso pensar, principalmente, é que o absoluto dos sentimentos humanos é um ideal que nunca se realiza neste mundo, que toda beleza se altera e que toda vida se esgota; que tudo passa, enfim, com uma rapidez que parece prestigio.

Todo o amor que não se pode e não se deve confessar é um a mor fatal. Fora das leis da natureza e da sociedade, nada há de legitimo nas paixões e é preciso condená-las ao nada desde o nascimento, esmagando-as sob este axioma: O que não deve existir não existe."

(Texto extraído do livro "O Grande Arcano" de Eliphas Levi.)